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Hoje, vamos mergulhar no fascinante mundo da poesia, desvendando os cinco poemas em francês que capturam a essência da língua e da cultura francesas. Prepare-se para uma viagem poética que vai além das aulas tradicionais e te levará de forma autêntica ao Francês da vida real®.

Ao mesmo tempo, aproveite para conhecer um vocabulário diferente, que tem licença para brincar com as palavras, de forma literária, e prioriza a emoção.

C’est parti ? Allons-y !

Poemas em francês e seus versos encantadores

Se você já se perguntou como os franceses expressam suas emoções de maneira única, uma das respostas está na poesia. Os poemas oferecem uma visão íntima da língua, proporcionando não apenas uma compreensão linguística, mas também uma apreciação da cultura francófona. Vamos explorar juntos essas joias literárias que cativam os corações dos nativos.

💡 Confira: 10 famosos escritores franceses

Le Bateau Ivre – Arthur Rimbaud

A primeira parada em nossa jornada poética é com “Le Bateau Ivre” de Arthur Rimbaud (1854-1891). Até porque, este poema é uma explosão de imagens vívidas e emocionantes, transportando você para o tumulto de uma mente fervilhante. Nesse sentido, Rimbaud, com sua maestria, nos leva a uma viagem poética tão intensa que você sentirá as ondas do mar e o balanço de um barco embriagado.

J’étais insoucieux de tous les équipages,

Porteur de blés flamands ou de cotons anglais.

Quand avec mes haleurs ont fini ces tapages,

Les Fleuves m’ont laissé descendre où je voulais.

“Estava despreocupado com todas as tripulações,

Portador de trigo flamengo ou algodão inglês.

Quando com transportes esse barulho acabaram,

Os Rios me deixaram ir onde eu queria”

Demain, dès l’aube – Victor Hugo

Victor Hugo (1802-1885), renomado por “Os Miseráveis”, também nos presenteia com poesia tocante em “Demain, dès l’aube”. Este poema curto, mas poderoso, explora a dor de uma perda e a busca por consolo. Assim, suas palavras simples e profundas ressoam nos corações daqueles que já enfrentaram a tristeza.

Demain, dès l’aube, à l’heure où blanchit la campagne,

Je partirai. Vois-tu, je sais que tu m’attends.

Amanhã, ao amanhecer, na hora em que o campo branqueia,

Partirei. Vês, eu sei que me esperas.”

Chant d’Automne – Paul Verlaine

Em “Chant d’Automne”, Paul Verlaine (1844-1896) nos leva a uma jornada poética através das estações, explorando a melancolia do outono. Além disso, a musicalidade de suas palavras e a riqueza de suas imagens pintam um quadro poético que desperta a sensibilidade para a beleza efêmera da natureza.

Les sanglots longs

Des violons

De l’automne

Blessent mon cœur

D’une langueur

Monotone.

“Os soluços longos

Dos violinos

Do outono

Machucam meu coração

Com uma languidez

Monótona.”

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Liberté – Paul Éluard

“Liberté” de Paul Éluard (1895-1952) é um hino à liberdade que ecoou durante os tempos sombrios da Segunda Guerra Mundial. Embora suas palavras apaixonadas e esperançosas ressoam como uma chamada à ação, elas também nos lembram da importância da liberdade e da resistência contra a opressão.

Sur mes cahiers d’écolier

Sur mon pupitre et les arbres

Sur le sable sur la neige

J’écris ton nom

“Nos meus cadernos de aluno

Na minha carteira e nas árvores

Na areia, na neve

Eu escrevo teu nome

A une passante – Charles Baudelaire

Enfim, finalizamos nossa lista de poemas em francês com Charles Baudelaire (1821-1867) e “A une passante”. Baudelaire, mestre do simbolismo, explora encontros fugazes e a efemeridade da beleza. Portanto, este poema, comovente e sedutor, convida você a refletir sobre as breves interações que moldam nossas vidas.

Ailleurs, bien loin d’ici ! trop tard ! “jamais” peut-être !

Car j’ignore où tu fuis, tu ne sais où je vais,

Ô toi que j’eusse aimée, ô toi qui le savais !

Longe daqui! tarde demais! “nunca” talvez!

Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste,

Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste!”

Esperamos que essa jornada pelos tesouros poéticos franceses tenha enriquecido sua compreensão da língua e da cultura. Afinal, a poesia é a essência da expressão artística em francês, oferecendo não apenas palavras, mas emoções que transcendem fronteiras linguísticas. 

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